“Realeza”

Realeza

Fulana acreditava ser rainha, e quem gostava dela a tratava como tal.

Também havia quem não gostasse dela porque não via razão para ela se achar rainha, e muito menos para a tratarem como tal.

Mas será mesmo que ela acreditava ser rainha?

Será que no fundo, lá fundinho o que existia era uma borralheira assustada, se sentindo tão pequenina que precisava reunir toda a pouca força que tinha para parecer maioral?

Será que ela não percebia que quem gostava dela gostaria ainda que não fosse Real?

Ah, o problema é que Fulana não gostava de quem não fosse nobre ($$$), mesmo sem ter nobreza, e por isso se fantasiava de realeza, assim enganava a plebe de onde veio, o que alimentava sua superioridade irreal.

Moral da história:

1 – Você pode acreditar no que você quiser, algumas pessoas vão gostar e alimentar, porque alimenta a fantasia delas também. Umas vão criticar porque incomoda a crença e o ego delas, outras serão indiferentes porque elas não veem significado na sua existência.

2 – Para todo perverso existe um masoquista.

3 – Tá feliz assim? Ótimo!

4 – Não fazendo mal à ninguém, que mal tem?

5 – Gente feliz não incomoda! Ammmmmmmmmooooooooooooooo!

6 – Os valores que a Fulana traz dentro de si, sim vão pesar para dizer quem é ela na fila SUS. Mas isto é assunto para outra história!

Mila Odinino ♥

 

::: Valor da Liberdade :::

Desde a infância, temos uma necessidade de liberdade, pagando às vezes um alto preço por isso:

  • Aos 10 anos, desejamos ter 14 para podermos ir sozinhos à escola, ou pelo menos para poder sair à noite e chegar mais tarde.
  • Aos 14 queremos ter 18 para não ter horário para chegar das farras noturnas.

E assim, segue uma série de atropelamentos dos anos em que deveríamos viver intensamente sentindo o sabor de cada momento. E os mais velhos sempre nos alertando e aconselhando… – Meu filho, um dia você ainda vai se arrepender por não dar valor a esta época, ah se eu pudesse voltar.

Chegando à fase adulta, vem à definição da palavra NOSTALGIA.. uma saudade sem fim que causa um certo desconforto pelas coisas que achamos que não foram feitas.  Uma lembrança dolorida de um momento mágico que passou e não foi gravado. Queremos lembrar de como era bom, dos amigos, dos aprontes com um saudosismo quase poético e é como se caíssemos na real … o remorso vem com uma sensação que  deixamos de curtir tudo o que podíamos.

Infelizmente este ressentimento gera em nós uma grande mudança, temos a trágica menção do sentimento de perda. Temamos em dar valor apenas às coisas que perdemos e que não podemos ter mais. Daí , levamos todo este redemoinho de confusões à um relacionamento. E tudo desanda…

Você tem alguém, que te ama, te respeita e se orgulha de estar com você. Mas vem aquela mulher fogosa, caliente ou sei lá o que.. e por um breve momento há a entrega, e o valor dado à pessoa que estava ao seu lado é deixado.. largado e abandonado. A troca foi feita, sem nenhum cuidado, sem medir as consequências, a sensação de liberdade novamente vem conquistar o seu espaço desrespeitando toda e qualquer emoção alheia.

Em minha opinião há no meio disso tudo uma coisinha chamada covardia, ficar com duas mulheres ao mesmo tempo ou entre duas escolhas, se imagine na situação inversa. Você é uma pessoa que cuida da outra, tem sentimentos e respeito, e em troca recebe uma traição desde nível. Não existe explicação cabível para este ato. E ainda tentam nos convencer que a única coisa que eles estavam à procura era da  famosa liberdade.

By Ellinha