Meus sentimentos são claustrofóbicos, precisam de espaço, de ar para respirar…
Definitivamente não tenho obrigações sentimentais… meu amor e todo o resto têm vontade própria, portanto só o que depende da minha razão é preso à deveres e aos “tenho que” da vida, que neste caso se trata da vida profissional…
E então, da vida Vida cuido pra que seja leve e livre… afinal gostar, amar e ser amigo não aprisiona: liberta, é a minha regra.
Quem me sufoca me perde, assim como quem abafa o fogo o apaga…
É a tal claustrofobia que alarma tudo logo que alguém me monitora, me cobra ou questiona meu modo de sentir e demonstrar meu sentimento…
Não tenho que sorrir, não tenho que ligar e nem fazer nada que seja pra provar meu gostar, o que faço é espontâneo, natural e nem é igual todo dia, é puro instinto…
É por isso que a minha liberdade consiste em aparecer e desaparecer sem jamais me perder daqueles que amo.
Mila Odinino